ELEIÇÕES

Bolsonaro diz que filiação ao PL "está quase fechada"

Bolsonaro relatou que tem mantido conversa com Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, falou sobre a viagem aos Emirados Árabes e do adiamento da filiação ao partido

Ingrid Soares
postado em 23/11/2021 18:24
 (crédito: Foco do Brasil/Youtube)
(crédito: Foco do Brasil/Youtube)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (23/11), que sua filiação ao partido do PL “está quase fechada”. A declaração ocorreu durante entrevista ao Portal do Correio, da Paraíba. “Eu não posso falar em política agora porque senão atravanca tudo. Vai gente lá no parlamento, alguns né, achar que tinha que ser diferente essa questão política e atrapalha na votação no final. Então, essas decisões ficam para a última hora. Se bem que eu estou para decidir – estou atrasado – a qual partido que eu vou, que eu poderei né, quem sabe, disputar uma reeleição no ano que vem”, disse o presidente.


Bolsonaro relatou que tem mantido conversa com Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, falou sobre a viagem aos Emirados Árabes e do adiamento da filiação ao partido.


“Tenho conversado com o Valdemar Costa Neto. Eu tava lá na região do Golfo quando pedi para ele adiar a filiação, que seria dia 22. Faltava acertar o maior diretório do Brasil, que é São Paulo. Ele tem um compromisso lá com o vice-governador e tinha que arranjar uma maneira, sem quebrar a palavra dele, de resolver esse assunto. Está praticamente resolvido. Eu converso com ele nos próximos dias e quem sabe a gente… está quase fechado, mas na política só está fechado depois que fecha”.

O adiamento da filiação ocorreu em comum acordo entre o chefe do Executivo e Costa Neto. Um dos motivos do adiamento é a contrariedade de Bolsonaro com o apoio do PL de São Paulo à candidatura do atual vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), ao Palácio dos Bandeirantes em 2022. Garcia é aliado do governador paulista, João Doria (PSDB), um dos principais adversários do presidente da República.

Traição 

Sem citar nomes, o presidente disse que foi traído por muitos políticos que o apoiaram em 2018. “Tivemos algumas traições. Elegemos 54 parlamentares pelo PSL. Acredito que apenas meia dúzia conseguiria se eleger sem minha presença. Lamentavelmente, depois cada um quis seguir seu destino e cobrar de mim coisas que não haviam sido acertadas. Mas tenho certeza que em 2022 essas pessoas terão seus atestados de óbitos como políticos”, concluiu. 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação