O Exército modificou o status militar do presidente Jair Bolsonaro, de capitão reformado para capitão da reserva, para que a filha dele, Laura Bolsonaro, pudesse ser matriculada no Colégio Militar de Brasília. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
A menina de 11 anos teria sido matriculada na escola sem passar por processo seletivo, o que só é permitido para filhos de militares.
O processo sobre a matrícula de Laura foi colocado em sigilo pelo Exército até que termine o atual mandato de Bolsonaro.
Em uma resposta via Lei de Acesso à informação (LAI), o Exército disse que o processo de matrícula da filha do presidente seguiu a legislação “considerando que Bolsonaro é capitão da reserva do Exército brasileiro".
Porém, Bolsonaro é reformado. A principal diferença entre os dois status é que membros reformados não podem ser chamados para missões, ao contrário dos membros da reserva.
A portaria que estabelece as regras para ingresso de filhos de militares em colégios militares não faz menção a dependente de militares reformados, como é o caso de Bolsonaro.
O Correio tentou contato com o Colégio Militar de Brasília, mas até a última atualização dessa matéria não obteve resposta.
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