Com 53 deputados, a bancada do PT vai manter a oposição à PEC dos Precatórios, que deve ser votada nesta quarta-feira (3/11), e é a esperança do governo para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400. O partido está reunido para tratar do assunto, mas o líder da legenda, Bohn Gass (RS), antecipou a decisão ao Correio. O Planalto vinha contando com um possível recuo petista para aprovar a proposta.
"Nós vamos manter a nossa posição contrária, porque o conjunto da obra que não está correto. O trabalhador precisa de apoio, mas não é dando calote que se deve fazer isso; tem outras formas de ajudar, e o governo tenta se justificar fazendo chantagem e dando calote", disse Gass.
O parlamentar chama de calote a parte da PEC que prevê o pagamento, no ano que vem, de apenas uma fatia dos R$ 89,1 bilhões em precatórios, que são dívidas judiciais do governo reconhecidas pela Justiça. A proposta estabeleceu um teto para o pagamento em 2022, de cerca de R$ 41 bilhões. O restante seria incluído no exercício de 2023.
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