Em reunião remota da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 foram aprovadas as convocações de Carlos Eduardo Menezes de Rezende, representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Nelson Mussolini, representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS); Elton da Silva Chaves, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); e Luiz Claudio Lemos Correa, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento e vice-presidente da comissão, disse que nem todos os convocados serão ouvidos, uma vez que o presidente da CPI, Omar AZiz (PSD-AM), decidiu realizar apenas mais um depoimento, marcado para a próxima segunda-feira (18/10).
Os prováveis depoentes mencionados acima fazem parte da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec). O comitê teria sido pressionado por aliados do governo para adiar a análise de um relatório que desconselhava o uso do chamado “kit covid” — o “tratamento precoce” — da doença.
Após ter confirmado a convocação do pneumologista Carlos Carvalho, coordenador da Conitec, nesta semana, a CPI já não garante que o médico será mesmo o depoente da última oitiva. A razão da possível troca seria uma mudança de postura do médico, que em um primeiro contato com os senadores havia sinalizado que apresentaria o relatório podado da reunião do Conitec. No entanto, posteriormente, mudou sua postura, o que pôde ser percebido com declarações à imprensa nos últimos dias. Na quarta-feira (13), Carvalho concedeu entrevista à GloboNews, na qual assegurou ter sido ele quem pediu a retirada do relatório sobre o kit covid da pauta na Conitec.
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