A trágica marca de 600 mil mortes pela covid-19 no país está provocando comoção nas redes sociais e movimentando políticos de todas as ideologias, que acusam o governo Jair Bolsonaro de se o maior responsável por essa catástrofe.
Segundo deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, "Bolsonaro já lamentou não terem matado 30 mil na Ditadura e disse, apesar de nunca ter ido ao front,ser especialista em matar. Seu governo projetou 800, 4 mil e até 40 mil mortes na pandemia com imunidade de rebanho. Hoje, são 600 mil que seu negacionismo,ajudou. E se diz cristão".
Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, "o país está indo de mal a pior. No dia em que chegamos à triste marca de 600 mil mortos pela covid, estamos recebendo uma enxurrada de notícias péssimas para a sobrevivência do nosso povo. Tá tudo mais caro! E a culpa é do Bolsonaro!". Já o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, afirma que muitas das mortes pelo novo coronavírus poderiam ter sido evitadas "caso a vacinação tivesse começado antes e outras medidas fossem adotadas para amenizar o contágio".
A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) também se manifestou: "O Brasil chega hoje à triste marca de 600 mil mortos por covid. São milhares de famílias enlutadas e destroçadas por essa tragédia que infelizmente ainda não terminou", afirma. E acrescenta: "Quero expressar meus profundos sentimentos e solidariedade a todos aqueles que, como eu, perderam pessoas queridas".
Leila reconhece, ainda que, tamanho sofrimento não pode ser menosprezado ou esquecido. "Pelo contrário. Deve servir para que tiremos lições sobre nossas prioridades e escolhas. Vamos seguir com a vacinação, respeitando os protocolos sanitários, até que possamos, juntos, superar essa pandemia."