O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48h para que os senadores da CPI da Covid apresentem informações que embasam o pedido de banimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) das redes sociais.
O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), solicitou o mandado de segurança por meio da advocacia do Senado, após as declarações onde Bolsonaro relaciona a vacina contra a covid-19 ao vírus HIV em uma transmissão ao vivo na semana passada. A solicitação do parlamentar ao STF foi feita no dia 26 de outubro, após aprovação no colegiado.
Na representação, o senador afirma que o chefe do Executivo se aproveitou do alcance nas redes sociais para disseminar notícias falsas. “Valeu-se do grande alcance de suas redes sociais para, deliberada e sistematicamente, difundir a utilização de medicamentos sem eficácia comprovada (ivermectina e hidroxicloroquina), visando a sabotar estratégias de controle da pandemia defendidas pelos governos estaduais e municipais, em linha com a esmagadora maioria das associações médicas, cientistas, profissionais médicos e organizações internacionais”, diz trecho do documento apresentado ao STF.
Os senadores pedem o banimento das contas do presidente no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube, além de retratação pela notícia falsa. Os parlamentares ainda pediram a quebra do sigilo telemático, onde terão acesso a informações armazenadas no Facebook, Twitter e Google.
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