Em live rápida, que durou pouco mais de 17 minutos, Jair Bolsonaro (Sem Partido) falou sobre a geração de 313.902 mil novos postos de trabalho, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ele aproveitou para atacar o "saldo negativo" de empregos em 2016 e 2017, quando Dilma Rousseff estava no poder.
Bolsonaro atribuiu o saldo negativo daqueles anos à manobras realizadas para reeleger uma candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), em 2014. “Porque tivemos eleição em 2014 e a pessoa, que queria reeleição naquele momento, vocês sabem quem é, começou a maquiar números, diminuir a tarifa de energia elétrica no canetaço, segurar preço. Fazer um montão de lambança e alguns casos até as tais das pedaladas fiscais que ocorreram aqui, culminando na cassação do mandato daquela presidente. Então, aquelas lambanças, pra ganhar eleição, houve perda de empregos”, criticou.
Ele ainda reclamou de que, na época, a mídia não divulgou intensamente a respeito e acusou novamente: “Existia uma boa relação financeira com grande parte da mídia”, atacou.
Para ele, o desemprego em seu governo é uma questão de “metodologia” e, mais uma vez, a culpa recaiu na recomendação pandêmica do “fique em casa”, que, na visão de Bolsonaro, atrapalhou a dinâmica do emprego informal. “O pessoal informal, em 2020, foi obrigado a ficar em casa, não trabalhou e foram procurar emprego. Para o IBGE, quem está na informalidade, está empregado e, quando vai procurar emprego, passa a ser desempregado. No passado, eu falei, ficaram brabos, mas é uma verdade. Essa é a justificativa”, legitimou.
Dados
Apesar do saldo positivo do Caged de 2.512.937 novos trabalhadores no mercado formal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar, ontem (27), que a taxa de desemprego recuou 13,2% no trimestre, o rendimento dos trabalhadores caiu 10% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Uma queda histórica.
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