Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse nesta quarta-feira (27/10), em coletiva no Salão Azul, que não impedirá a PEC dos precatórios de ser pautada ao chegar na Casa, desde que tenha os ajustes necessários. Segundo ele, os gastos públicos estão em R$ 89 milhões e a preocupação principal é de não estourar esse valor. “Tenho conversado com o relator (deputado) Hugo Motta (Republicanos-PB), para achar um caminho para não estourar”, ponderou.
Ao chegar para votação no Senado, Pacheco manifestou que fará uso de uma possibilidade de minuta, um artifício para passar a emenda constitucional diretamente ao Plenário, sem precisar ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O limite colocado por Pacheco tem uma visão a longo prazo. Ele explicou que se o teto for estourado será impossível pagar o Auxílio Brasil — benefício social que substituirá o Bolsa Família —, por isso, internamente, está sendo estudando junto ao relator formas de “negócios jurídicos” para abrir espaço fiscal. “Buscamos uma solução”, assinalou o recém-anunciado candidato à Presidência pelo PSD.
Saiba Mais
- Economia Relator adia votação de PEC dos precatórios para quarta-feira (20/10)
- Economia Votação de relatório da PEC dos precatórios é adiada novamente
- Economia Nova regra da PEC dos precatórios abre espaço de R$ 83 bi no teto de gastos
- Opinião Calote nos precatórios: precisamos chamar as coisas pelos seus nomes
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.