O presidente Jair Bolsonaro repetiu nesta quarta-feira (27/10) que o mercado financeiro é "nervosinho". A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan após, ter sido questionado sobre as reações dos investidores a uma possível flexibilização do teto de gastos. A saída foi pensada pelo governo como forma de implementar os programas sociais da gestão Bolsonaro, entre eles, o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
O chefe do Executivo disse ainda que "qualquer negocinho" é suficiente para os agentes de mercado elevarem as taxas de juros a longo prazo.
"O mercado é um nervosinho. Um nervosinho. Qualquer negocinho aumenta taxa de juros a longo prazo, perdeu mais de R$ 50 bilhões. É assim que acontece. Nossa dívida está em R$ 6 trilhões. Como é que a gente trabalha dessa maneira".
Por fim, disse que está "engessado", que tem "um governo forte, mas com fragilidades" e reclamou de ataques em tempo integral.
"Tenho um tal de um teto pela frente. Estou completamente engessado. E é um governo que tem fragilidade. É um governo forte mas que tem fragilidade. Toda hora alguém quer cassar o mandato, quer te processar. É improbidade, é isso, é aquilo, o tempo todo. O próprio Supremo (Tribunal Federal), pode ver, entram com ações todo dia, PT, PCdoB, PSol, pra cima da gente. O tempo todo (enfrento) esse mar de problemas, além de buscar resolver problemas do Brasil. E eu tenho esse compromisso de buscar solução para o Brasil", disse.
Saiba Mais
- Política Bolsonaro critica julgamento no TSE para cassar chapa: "Tem que arquivar"
- Política Bolsonaro chama relatório final aprovado pela CPI de "palhaçada"
- Política Aras diz que pretende avançar em investigações da CPI da Covid
- Política Maduro chama Bolsonaro de "imbecil" por associar vacina e Aids
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.