No ato que marcou sua filiação ao PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), disse, nesta quarta-feira (27/10), que o país não pode mais tolerar que a população passe fome em um país que tem a agricultura e a agropecuária como principais atividades. As falas foram feitas logo após o presidente da sigla, Gilberto Kassab, dizer que Pacheco será candidato à Presidência em 2022.
“Não podemos tolerar que um país com base agrícola e pecuária tenha o cidadão passando fome e buscando comida no lixo. Portanto, já passou da hora de voltarmos ao diálogo, retomarmos o equilíbrio e a paz”, afirmou Pacheco. Segundo ele, somente através da união dos agentes públicos será possível garantir o retorno de melhores condições de vida para os brasileiros, com mais saúde e educação.
O discurso de Pacheco seguiu o estilo de sempre, evitando polêmicas, citação de nomes ou afirmações enfáticas. Limitou-se a dizer que o novo partido está maduro e tem um plano para o futuro do país. Ele citou alguns dos principais desafios a serem superados, como a fome e o desemprego.
“Nós hoje vivemos um momento de enorme preocupação quanto ao futuro da nosssa gente. Temos desafios enormes pela frente que precisam ser encontrados e solucionados, o desafio da pandemia, o desafio social, com emprego, o da área ambiental, do qual não podemos nos apartar, saúde e educação de qualidade, sobretudo nos primeiros momentos da vida, a economia e a fome — um flagelo inaceitável que tem castigado tantos e tantos brasileiros em um país tão produtor de comida como o nosso”, afirmou.
Em meio a todos os problemas, disse Pacheco, o brasileiro “está deixando de acreditar no futuro”. “Este não é o Brasil que desejamos, o Brasil precisa dar exemplo no respeito aos contratos, às leis e aos valores da Constituição Federal”.
O senador disse, também, que pretende manter as relações pacíficas com todos os atores políticos, incluindo o Palácio do Planalto. Ele afirmou que segue com "o espírito leve e coração aberto" para discutir os problemas do país.
O evento reuniu diversos caciques do partido de todo o país, como o presidente da legenda, Gilberto Kassab, lideranças estaduais, especialmente de Minas Gerais, e representantes de outros partidos.
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