Auxílio Brasil

Ministro da Cidadania divulga campanha publicitária do Auxílio Brasil

João Roma publicou em suas redes sociais um vídeo publicitário do novo programa do governo que ainda não tem recursos garantidos para ser colocado em prática

Israel Medeiros
postado em 24/10/2021 15:33 / atualizado em 24/10/2021 15:45
 (crédito: Divulgação/Ministério da Cidadania)
(crédito: Divulgação/Ministério da Cidadania)

O ministro da Cidadania, João Roma, publicou a primeira peça publicitária de divulgação do Auxílio Brasil, o novo programa social do governo que pretende substituir o atual Bolsa Família por um programa mais robusto, com mais beneficiários e maiores parcelas. O ministro compartilhou o vídeo nas suas redes sociais neste domingo (24).

No vídeo, de apenas 30 segundos, não há qualquer detalhe sobre o valor das parcelas – que devem ser de pelo menos R$ 400, segundo o governo – mas o ministério afirma que este será “o maior programa de transferência de renda para aqueles que precisam de apoio e oportunidades”.

“O governo federal, por meio do Ministério da Cidadania, apresenta o Auxílio Brasil. O maior programa de transferência de renda para aqueles que precisam de apoio e oportunidades. Uma força necessária para transformar vidas e desenvolver o país. Auxílio Brasil. Para nossa gente transformar o país”, diz o roteiro do vídeo publicitário.

O vídeo contém também uma chamada para a página gov.br/auxiliobrasil, que contém maiores informações sobre o programa. Na página, há a explicação de que o programa é o “Braço social do Governo Federal” que “integra em um só programa várias políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda”.

O site também esclarece que terão direito famílias em situação de extrema pobreza e em situação de pobreza que possuem gestantes ou pessoas com até 21 anos de idade incompletos. A previsão, segundo o site do Ministério da Cidadania, é começar os pagamentos do novo programa em novembro.

Furo do teto

Os recursos para pagar o Auxílio Brasil ainda não estão definidos e a possibilidade de furar o teto para tentar viabilizar a reeleição de Bolsonaro foram o principal assunto da última semana. Isso porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, que passou toda a sua gestão defendendo a integridade do teto, foi pressionado pelo governo a ceder.

Quando falou publicamente sobre uma "licença para gastar" fora do teto para bancar o Auxílio Braisil, foi surpreendido pelo pedido demissão de dois de seus principais secretários, Bruno Funchal, do Tesouro e Orçamento e o secretário do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt. Com eles também foram embora a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.

A debandada deixou Guedes por um fio e o ministro chegou a pedir demissão, conforme mostrou o Blog do Vicente. Na sexta (22), no entanto, Bolsonaro foi até o ministério convencer o economista a ficar no comando da pasta e demonstrar apoio a ele. Neste domingo, os dois apareceram juntos novamente e falaram a favor da privatização da Petrobras e contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é pré-candidato à Presidência.

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