O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disseminou nova fake news sobre os efeitos das vacinas anticovid-19. Na quinta-feira (21/10), o chefe do governo federal se baseou em inexistentes 'relatórios oficiais' do Reino Unido para dizer que pessoas totalmente imunizadas são mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
A narrativa inverídica, citada pelo presidente enquanto dizia ler uma 'notícia', despertou a indignação de outras lideranças políticas brasileiras. Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente do Brasil em 2018, pelo PCdoB, classificou a postura de Bolsonaro como 'nojenta'.
"Nojento! Acusado de cometer crimes contra humanidade, Bolsonaro segue com seu projeto de morte, espalhando a absurda fake news de que quem está tmando as 2 doses da vacina está adquirindo HIV/AIDS", disse, no Twitter, neste sábado (23/10).
Nojento! Acusado de cometer crimes contra humanidade, Bolsonaro segue com seu projeto de morte, espalhando a absurda fake news de que quem está tomando as 2 doses da vacina está adquirindo HIV/AIDS. pic.twitter.com/YfRfV5xLnZ
— Manuela (@ManuelaDavila) October 23, 2021
O boato compartilhado por Bolsonaro foi desmentido pelo governo britânico. Na quinta, durante a sua live semanal, quando mencionou a 'matéria' a respeito do tema, o presidente disse que não iria ler na íntegra o conteúdo do texto por medo de sofrer punições das redes sociais.
"Não vou ler para vocês aqui, porque posso ter problemas com a minha live. Não quero que 'caia' a live. Quero dar informações concretas", apontou.
O estudo que credita ao Reino Unido a associação entre os imunizantes e o HIV é composto por dados fraudados.
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