Em sua chegada à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, no Senado Federal, nesta quarta-feira (20/10), o relator Renan Calheiros (MDB-AL) disse que as divergências do relatório foram pacificadas durante reunião realizada entre o grupo majoritário na residência de Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Segundo o senador, mesmo antes da pacificação não havia tantas divergências no G7, formado por senadores da comissão, para um relatório de mais de mil páginas, com 70 indiciados e tipificação de 29 crimes diferentes.
“Nós estamos tratando de quase 70 indiciados em uma investigação coletiva parlamentar e com 29 tipos penais diferentes. Você ter divergência de um ou de dois, substituir um e trocar um outro por um terceiro indiciamento de crime pela humanidade. Isso, nessa circunstância dificílima que nós estamos vivendo, quando a sociedade cobra que sejam responsabilizadas aquelas pessoas que de uma forma ou de outra participaram deste morticínio, é quase unanimidade”, explicou.
Dentre os indiciados, apenas o nome do pastor Silas Malafaia foi retirado do rol de responsabilizados. Renan disse ainda que acatou os pedidos dos colegas de retirar a questão do genocídio de indígenas e afirmou ter acatado argumentos técnicos trazidos pelo senador Alessandro Vieira, que fez um relatório paralelo para ajudar a comissão.
“Pacificamos o entendimento, sobretudo com relação a permuta do genocídio contra indígenas que foi substituído por mais um tipo de indiciamento de crimes contra a humanidade e pela retirada do crime de homicídio em função da sua qualificação e de termos aceito os argumentos técnicos do senador Alesandro Vieira, que foi sempre referência da comissão sob essas questões. E com relação às pessoas indiciadas, foi retirado apenas o nome do pastor Silas Malafaia”.
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