RELATÓRIO DA CPI DA COVID

Genocídio indígena e homicídio são retirados do relatório final da CPI da Covid

Em jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), nesta terça-feira (19/10), o G7 da CPI decidiu retirar os dois indiciamentos da versão final do documento

Cristiane Noberto
postado em 20/10/2021 00:14
 (crédito: Leopoldo Silva/Senado)
(crédito: Leopoldo Silva/Senado)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se livrou de ao menos duas acusações da CPI da Covid: a de ter cometido genocídio indígena e de homicídio qualificado. Na noite desta terça-feira (19/10), o grupo de senadores, conhecido como G7, decidiu retirar as acusações do relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

“O genocídio não era consenso de ninguém. Entre juristas, também não havia consenso. Até eu disse que tinha que ser convencido. O mais importante dessa reunião é que saímos unificados”, disse à jornalistas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM). 

O grupo se reuniu em um jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). No encontro, os parlamentares também recomendam retirar o indiciamento do presidente por “homicídio”. 

Com isso, o saldo de 11 crimes que Bolsonaro seria acusado cai para nove. Continuam na lista os indiciamento do mandatário por “epidemia com resultado de morte”, “crime contra a humanidade” e outros. 

 


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