Racha na Saúde

‘Capitã Cloroquina’ registra B.O. contra assessor de Queiroga por ameaça

Mayra Pinheiro diz que foi acusada injustamente por chefe de gabinete de tramar a derrubada do ministro da Saúde. Caso foi encaminhado à Polícia Federal

Luana Patriolino
postado em 07/10/2021 13:04 / atualizado em 07/10/2021 13:05
 (crédito: Anderson Riedel/PR - 15/6/20)
(crédito: Anderson Riedel/PR - 15/6/20)

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, registrou um boletim de ocorrência por ameaça contra João Lopes de Araújo Júnior, chefe de gabinete do ministro da Saúde. Ela afirmou que tem sido ameaçada por mensagens e acusada injustamente de conspiração pelo funcionário de Marcelo Queiroga.

Nas mensagens, apresentadas na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o chefe de gabinete acusa a secretária de atuar, em conjunto com o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), pela demissão do ministro da Saúde. As informações são da rádio CBN.

João Lopes de Araújo Júnior diz, nas mensagens, que Mayra está "cometendo um crime" e que "não tem qualquer lealdade ao ministro". Afirma ainda que conhece "todos os nomes envolvidos nessa tentativa de retirada do ministro". Por fim, ele diz para a secretária ter cuidado e se preparar porque "vai ver a mão de Deus" sobre ela.

O caso foi encaminhado à Polícia Federal nesta semana, pois os envolvidos são vinculados ao Ministério da Saúde, cuja competência é da União.

Mayra Pinheiro é conhecida como "Capitã Cloroquina" por defender tratamentos precoces contra a covid-19 e recomendar o uso da hidroxicloroquina, sem eficácia comprovada, para tratar pessoas infectadas pelo vírus.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação