Uma força-tarefa foi iniciada, nesta quinta-feira (23/9), pelo Ministério Público de São Paulo para investigar as suspeitas que recaem sob a operadora de saúde Prevent Senior. Após ser ouvida pela CPI, em nome do diretor executivo, Pedro Batista Jr, ficou claro que as denúncias feitas por ex-médicos do quadro clínico da empresa podem ter fundamento.
A iniciativa foi da Procuradoria Geral de Justiça, que tem Mario Sarrubbo como coordenador e tramita no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Cuidam do caso também o antigo promotor do caso, Rodolfo Bruno Palazzi, além de Everton Zanella, Fernando Pereira da Silva, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho.
A investigação terá duas linhas: a primeira será sobre a coerção de médicos para prescrição do "tratamento precoce", com remédios do "kit Covid", amplamente defendidos pelo governo federal e comprovadamente sem eficácia comprovada; a segunda é para comprovar se a Prevent omitiu mortes em estudo — sem autorização dos pacientes e familiares - que utilizava cloroquina no tratamento de coronavírus.
Todas as denúncias foram recebidas pela CPI em um dossiê organizado pela advogada Bruna Morato, representante de ex-médicos do plano, que prestará depoimento na próxima terça-feira (28) pela comissão.