O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (21/9), durante discurso na abertura da 76ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que o governo sob sua direção recuperou a credibilidade externa. O chefe do Executivo apontou que o Brasil "vive novos tempos" na economia e que o país tem um dos melhores desempenhos entre os emergentes.
"O Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes.
Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos. O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo".
O presidente alegou ainda que o país estava "à beira do socialismo" e que as estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, mas que hoje são lucrativas.
"Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro. Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada", acrescentou.
Bolsonaro também citou programas de parceria de investimentos com a iniciativa privada e apontou que foram contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas. Na área de infraestrutura, citou leilões e falou do ressurgimento do modal ferroviário.
"Grande avanço vem acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro. Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo", destacou.
5G e auxílio emergencial
O chefe do Executivo também anunciou que nos próximos dias, o Brasil realizará o leilão para implementação da tecnologia 5G no Brasil.
Por fim, Bolsonaro comentou sobre o auxílio emergencial e colocou a culpa em governadores pela inflação. "No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020", concluiu.
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