Em discurso feito neste neste 7 de setembro na Avenida Paulista, o presidente Jair Bolsonaro disse que não será preso, além de afirmar que "só Deus" o tira de Brasília.
Em cima de um carro de som, o presidente voltou a criticar a urna eletrônica e as medidas de restrição de circulação adotadas por governadores para frear a pandemia do coronavírus, principalmente no ano passado. Em uma fala direcionada a apoiadores, Bolsonaro disse que não presta conta a partidos políticos, só a seus seguidores. "Enquanto eu estiverem ao meu lado, eu irei representar vocês. Só Deus me tira de Brasilia!", afirmou Bolsonaro, em relação ao seu futuro político.
No discurso, ele disse que o que incomoda as pessoas de Brasília é o fato de terem começado uma mudança real no Brasil. "O que incomoda alguns lá de Brasília é que nós realmente começamos a mudar o Brasil. Temos que acreditar que nós colocaremos o Brasil no lugar de destaque que ele merece", diz Bolsonaro. E declara que não vai admitir que "pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a Constituição", embora não tenha explicado a que atitudes do ministro estava se referindo.
Bolsonaro também ressaltou que só existem três finais possíveis para ele em 2022. "Só saio, preso, morto ou com vitória. Direi aos canalhas que eu nunca serei preso". "Não vamos admitir que pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar nossa democracia e açoitar nossa Constituição. Temos oportunidade de agir com respeito a todos nós, como continua não agindo", observou Bolsonaro.
O presidente também falou sobre a pandemia: "Vocês passaram momentos difíceis com a pandemia. Pior que o vírus foram ações de alguns governadores e prefeitos que ignoraram a Constituição, onde tolheram a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, proibiram vocês de trabalhar e frequentar templos e igrejas para oração".
Foi o segundo discurso do presidente Bolsonaro nesta terça-feira. Antes ele havia falado em Brasília.