O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) confirmou, nesta sexta-feira (24/9), que contraiu o novo coronavírus. Pelo perfil oficial do Twitter, o parlamentar informou que tem sintomas leves e que começou a se "tratar" assim que recebeu o resultado do teste. O parlamentar também aproveitou a ocasião para dizer que tomou a primeira dose da vacina da Pfizer.
De acordo com ele, o fato de ter se contaminado não significa que a vacina é "inútil", mas ajuda a argumentar contra a implementação do passaporte sanitário, adotado por outros países e por estados e municípios no Brasil. Vale lembrar, entretanto, que, com exceção da Janssen, todas as vacinas aplicadas no Brasil precisam de duas doses para ter o máximo de eficácia.
Além disso, os laboratórios orientam que a imunidade adquirida só chega ao nível máximo cerca de 15 dias depois da segunda dose. Cientistas também lembram à população que nenhuma vacina é 100% eficaz e que o maior benefício dos imunizantes é obtido quando um grande contingente populacional é vacinado.
Apesar do diagnóstico estou me sentindo bem e comecei a me tratar imediatamente
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) September 24, 2021
Obrigado pelas centenas de desejos de melhoras que já recebi. Logo estarei de volta.
(Espero que este post não seja deletado)
Comitiva da ONU
Ainda que tenha confirmado o diagnóstico só nesta sexta, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era um dos integrantes da comitiva brasileira que foi a Nova York para a Assembleia Geral da ONU. Dessa forma, ele já deveria estar em quarentena, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como outros membros do governo que participaram da viagem.
Isso porque o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve a contaminação por covid-19 confirmada há dois dias, quando a delegação ainda estava nos Estados Unidos. Queiroga ficou em Nova York para cumprir as medidas de isolamento sanitário. O restante da equipe voltou ao Brasil, mas segue em acompanhamento para monitorar novos casos.
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