O Brasil é o país dentre as maiores economias do mundo que apresenta o pior resultado econômico durante a pandemia. Bem como o real, a moeda que mais de desvalorizou.
Nossa economia não se recupera; o desemprego atinge níveis recordes, com mais de 15 milhões de pais e mães de família sem ocupação e renda; a inflação explodiu, sobretudo a de alimentos e de combustíveis, e a fome voltou a assombrar 40% da nossa população.
Tanto desastre assim conta com nome e sobrenome como culpado: Jair Bolsonaro. E também, sejamos justos, alguns sócios, como o próprio coronavírus e um certo Arthur Lira. O trio conduz o Brasil para o “infinito e além” do fundo do poço.
A única autoridade com poder e influência política que se acovardou diante da pregação golpista criminosa de 7 de setembro foi Lira. Aliás, não se acovardou, não. Simplesmente se omitiu. Até porque, sabemos todos, Bolsonaro, como pato manco, só lhe traz mais alguns bilhões de reais.
Fux, o presidente do STF, proferiu um correto e contundente discurso contra o golpismo e a vagabundagem presidenciais. Pacheco, o presidente do Senado, ainda que mais sútil e resumido, também. E o mesmo se viu das demais autoridades Brasil afora.
A quarta-feira de cinzas, após o incêndio bolsonarista, apresentou o cartão de visitas do que está por vir: o dólar disparou para R$ 5,30 e a bolsa caiu mais 4%. Eis o resultado do ataque fascista de ontem e do endosso velado do presidente do Congresso Nacional.
Assim, Arthur Lira dá de ombros para a democracia, acena com o sinal verde para Bolsonaro continuar com suas arruaças e manda o seguinte recado aos investidores estrangeiros: "Go away"! Caiam fora! E eles entenderam.
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