Maria Eduarda Cardim
postado em 07/09/2021 16:18 / atualizado em 07/09/2021 16:43
Após os atos de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e as falas proferidas pelo mandatário do país durante as manifestações, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou uma reunião extraordinária para discutir, nesta quarta (8/9), a posição do partido sobre abertura de impeachment e outras medidas legais "diante das gravíssimas declarações" do presidente.
"O Presidente do PSDB, Bruno Araújo, convoca reunião Extraordinária da Executiva para esta quarta-feira, para diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje, discutir a posição do partido sobre abertura de Impeachment e eventuais medidas legais", informou o PSDB, na conta oficial no Twitter.
Nesta terça-feira (7), em discurso para milhares de apoiadores, na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro deu um ultimato ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que não aceitará que qualquer autoridade tome medidas ou assine sentenças em desacordo com a Constituição. Bolsonaro ainda afirmou que o Conselho da República se reunirá na quarta-feira (8).
Nomes do partido como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, se manifestaram em apoio a uma discussão de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Foi um erro colocar Bolsonaro no poder. Está cada vez mais claro que é um erro mantê-lo lá", disse Eduardo Leite pelas rede sociais.
"O Presidente do PSDB, Bruno Araújo, convoca reunião Extraordinária da Executiva para esta quarta-feira, para diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje, discutir a posição do partido sobre abertura de Impeachment e eventuais medidas legais", informou o PSDB, na conta oficial no Twitter.
Nesta terça-feira (7), em discurso para milhares de apoiadores, na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro deu um ultimato ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que não aceitará que qualquer autoridade tome medidas ou assine sentenças em desacordo com a Constituição. Bolsonaro ainda afirmou que o Conselho da República se reunirá na quarta-feira (8).
Nomes do partido como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, se manifestaram em apoio a uma discussão de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Foi um erro colocar Bolsonaro no poder. Está cada vez mais claro que é um erro mantê-lo lá", disse Eduardo Leite pelas rede sociais.
Inflação, desemprego, apagão de energia, desmatamento da Amazônia, pandemia… Esses deveriam ser os inimigos do PR do Brasil, e não outros brasileiros. Mas Bolsonaro se engana: nossas cores e nosso país não têm dono. Iremos defender os brasileiros e a democracia que ele ataca.
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) September 7, 2021
Doria, por sua vez, se manifestou pela primeira vez a favor de um impeachment do presidente da República. “Eu até hoje nunca havia feito nenhuma manifestação pró-impeachment, me mantive na neutralidade, entendendo que até aqui os fatos deveriam ser avaliados e julgados pelo Congresso Nacional, mas depois do que assisti e ouvi hoje, em Brasília, sem sequer estar ouvindo, ele, Bolsonaro, claramente afronta a Constituição, ele desafia a democracia e empareda a Suprema Corte brasileira", disse no Centro de Operações da PM (Copom), nesta terça (7).
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