Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido pelo apelido Zé Trovão, está foragido desde a sexta-feira (3/9) e divulgou vídeo em que se diz vítima de ações ‘inconstitucionais’ da Justiça brasileira. Em vídeo que circula nas redes sociais, o caminhoneiro afirma que só se entrega, “se for o caso”, depois do feriado de 7 de setembro.
O advogado dele reiterou as declarações em entrevista à revista Veja. “A decretação da prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes”, disse Levi de Andrade. Ainda assim, Marcos Antônio segue procurado pela Polícia Federal. O mandado de prisão contra ele foi expedido depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ao lado de outros manifestantes bolsonaristas, Zé Trovão é acusado de organizar atos violentos no feriado da Independência do Brasil, na próxima terça-feira. Ele também é suspeito de publicar conteúdos que incitem a violência contra ministros do STF e membros do Congresso Nacional.
Além de foragido, o caminhoneiro descumpriu outra decisão do Supremo que o proibia de participar de transmissões ao vivo ou aparecesse em redes sociais de terceiros, já que as dele estão bloqueadas por decisão da Suprema Corte. Mesmo assim, a defesa alega que Marcos Antônio não cometeu crime, mas não falou sobre como irá proceder para resolver a questão judicialmente.
Outro apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o blogueiro Wellington Macedo foi preso por acusações semelhantes na sexta. Macedo divulgou vídeos convocando a população para a esplanada no 7 de setembro e incitando ataques contra os ministros do Supremo. Ambos são investigados em um inquérito que apura o financiamento de notícias falsas na internet.
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