CPI da Covid

Cármen Lúcia nega condução coercitiva de lobista pedida pela CPI

A ministra também vetou outras medidas, como a retenção do passaporte de Marconny e a proibição de que ele não possa deixar a cidade que mora

Ana Mendonça - Estado de Minas
postado em 03/09/2021 19:54 / atualizado em 03/09/2021 19:54
 (crédito: Ministra do Supremo, Cármen Lúcia)
(crédito: Ministra do Supremo, Cármen Lúcia)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou, nesta sexta-feira (3/9), o pedido feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado para autorizar a condução coercitiva do lobista da Precisa Medicamento Marconny Nunes Faria.

O lobista apresentou um atestado médico para não depor na comissão parlamentar na última quinta-feira.

De acordo com Cármen Lúcia, o pedido assinado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), é uma manifestação pertinente. Judicalmente, isso significa, que ela deixou de analisar os pedidos da CPI.

A ministra também vetou outras medidas, como a retenção do passaporte de Marconny e a proibição de que ele não possa deixar a cidade que mora.

Avaliando a posição da ministra, que decidiu não analisar os pedidos, a CPI deve se inovar utilizando novos mecanismos. Os senadores pensam em contar com a Polícia Legislativa do Senado para poder encontrar o lobista, agora desaparecido.



Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação