O ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho afirmou estar respondendo sindicância no GDF sobre as compras superfaturadas de testes para a covid-19. Araújo nega as acusações de favorecimento em licitações e disse não ter envolvimento com as empresas acusadas na fraude. As justificativas foram concedidas à CPI da Covid no Senado, nesta quinta-feira (2/9).
Ao ser questionado sobre as compras, Araújo explicou que a pasta optou por testes mais baratos, contudo, a empresa escolhida não entregou os insumos no prazo certo. Isto, segundo o ex-secretário, explicaria a compra de testes com sobrepreço.
Os senadores ainda perguntaram se o ex-secretário via algo de “errado” na secretaria, sobre as compras superfaturadas e nos produtos de baixa qualidade, Araújo respondeu: “Até uma decisão judicial pode ser reformulada. Afirmo que não houve sobrepreço, os testes foram comprados com anuência da Anvisa. No primeiro momento, da primeira onda [de covid-19], todos nós desconhecíamos totalmente aquele cenário e muitos insumos ficaram muito mais caros”.
Araújo se defendeu e disse que “a maldade tem limite”. "Se eu errei em algum momento foi buscando o meu melhor. Não fiz nenhuma negociata. Trabalhei 20h por dia. Fui acusado no Brasil inteiro de desviar milhões. Fizeram, há 20 dias, uma busca em Manaus, quando eu estava dormindo com meus filhos gêmeos, de dois anos e meio”, revela.
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