A CPI da Pandemia aumentou a lista de investigados em 29 novos nomes. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou, nesta quarta-feira (1º/9), em sessão, quem são. Entre eles, estão algumas autoridades e empresários diretamente ligados ao presidente Jair Bolsonaro, como o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o deputado Osmar Terra (MDB-RS) e o presidente da Havan, Luciano Hang.
Na relação também foram citados os representantes da Davati Medical Supply Luiz Dominghetti e Cristiano Carvalho, assim como a servidora do Ministério da Saúde e fiscal do contrato da Covaxin, Regina Célia, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuella Medrades, e o ex-coordenador do Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas, coronel Marcelo Bento Pires.
A oitiva de hoje teve uma mudança de última hora em seu depoente. Os senadores ouvem Ivanildo Gonçalves, motoboy da VTC Log, empresa responsável por fazer a logística em contratos e transportar insumos para o Ministério da Saúde, em vez do advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa responsável por emitir uma carta-fiança à Precisa Medicamentos. Tolentino afirmou à CPI sobre sua internação em ocasião de um mal-estar, na noite de terça-feira, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Para Calheiros, essa é uma atitude que vai comprometer a entrega do relatório final da CPI e deve ser recebida com suspeita. “Quero pedir que a CPI entre em contato com a direção do hospital e tenha as informações corretas. Coincidentemente, no dia que é marcado, a pessoa teve um mal-estar”, disse em entrevista. O relator pretendia entregar o relatório em 22 de setembro.
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