De um lado, um sociopata homicida que afundou o país em sua maior crise sanitária e uma das piores crises financeiras.
Quase 600 mil mortes por covid-19 depois, com 15 milhões de desempregados e inflação nas alturas, o Brasil segue sem rumo, sem governo e sob ameaça explícita de um golpe de Estado, justamente por quem o atolou neste profundo e gosmento lamaçal.
De outro, simplesmente o líder do maior esquema criminoso de assalto aos cofres de um país que se tem notícia na história do mundo democrático ocidental. Condenado duas vezes — em duas instâncias! — pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, condenações essas ratificadas pelo STJ, o Meliante de São Bernardo encontrou nas togas amigas sua impune liberdade.
Ambos são os favoritos nas eleições de 2022, prova de que o brasileiro não aprende nada e nem esquece nada. Bolsonaro conseguiu a proeza de ressuscitar Lula da Silva, eleitoralmente. Já o pai dos Ronaldinhos dos Negócios mantém vivo um cadáver em decomposição, que é o amigão do Queiroz. Ambos ainda existem - e resistem! - pois sabem jogar o jogo da empulhação.
Golpistas
O devoto da cloroquina ameaça fechar o Congresso e o STF, e não passa um único dia sem atacar ferozmente a imprensa e a esquerda. Já do outro lado, o golpismo não é tão explícito. O chefe dos ladrões de sindicato, que transformaram o Brasil em um sindicato de ladrões - segundo Gilmar Mendes (versão mensalão, e não versão anti-Lava-Jato) - ‘come pelas beiradas’.
Sim, Lula da Silva prefere corromper o Congresso a fechá-lo. Prefere ‘aparelhar’, com afilhados políticos, o STF a invadi-lo. Prefere ‘regular’ a imprensa a atacá-la - quando simplesmente não a compra, como cansou de fazer. Aliás, quando não cria a própria empresa de comunicação, vide a EBC, a TV Lula, que seu parceiro de populismo tomou para si e rebatizou Bolso TV.
No dia em que Bolsonaro protagonizou mais um de seus vexames — o que só ajuda o petista a subir nas pesquisas eleitorais —, Lula voltou a ameaçar a imprensa, caso seja eleito novamente, e devolveu a ‘gentileza’ ao pai do senador das rachadinhas e da mansão de 14 milhões de reais, comprada por ‘apenas’ 6 milhões. Bastou ser noticiada a tal ameaça para a bolsolândia pirar o cabeção.
Terceira via
No meio de todo esse fogo cruzado de populismo, picaretagem, corrupção, golpismo e atraso, ficamos nós, os otários que pagam a conta - merecidamente! -, à espera de um nome que possa nos livrar do desastre (anunciado) que será a eleição de um destes dois miseráveis.
Até porque, seja lá qual o vencedor, o resultado já foi explicado por uma certa estoquista de vento que sabiamente profetizou: "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar e quem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder". Bingo!!
Na boa, diante do quadro que se desenha, estou começando a achar que Dilma Rousseff, nossa eterna saudadora de mandioca, até que não era, afinal, tão ruim assim, não.
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