O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender neste sábado (7/8) a impressão de votos no Brasil, embora siga sem apresentar provas de que há fraudes no sistema eleitoral. Após "motociata" em Florianópolis (SC), transmitida pelas redes sociais, ele discursou para apoiadores.
"Venho advertindo que temos que ter eleições limpas no Brasil. Quem não quer eleições limpas e contagem pública de votos pode ser tudo, mas não é democrata, e quem não é democrata não tem espaço no nosso Brasil", afirmou Bolsonaro. "Querem decidir as coisas no tapetão", comentou.
Ele defendeu novamente o voto impresso e auditável. "Quem decide as eleições são vocês. Não vai ser um ou dois ministros do STF que vão decidir o destino de uma nação. Quem tem legitimidade além do presidente (da República) é o Congresso Nacional", declarou.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda o sistema de votação foi derrotada na comissão especial, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), disse ter decidido levar para o plenário a discussão sobre o voto impresso.
Bolsonaro falou sobre venezuelanos que vieram para o Brasil e ironizou que "centenas de pessoas por dia fogem do paraíso socialista da Venezuela" para cá. "Nós sabemos como aquele regime começou, quem apoiou aquele regime, não preciso dizer que é o bandido de nove dedos", disse.
Apoiadores do presidente levantaram o coro de "Lula ladrão" e "Fora, STF". "O ladrão de nove dedos e seus amigos é que vão contar os votos dentro de uma sala secreta", disse Bolsonaro,fazendo referência ao ex-presidente Lula.
Com informações da Agência Estado