A operação de busca e apreensão da Polícia Federal contra o cantor sertanejo Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) repercutiu entre apoiadores e opositores do governo Bolsonaro, que foram às redes sociais para comentar o episódio, que ajudou a aumentar a temperatura do conflito entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Incitar a violência contra autoridades públicas e a subversão da ordem democrática não é liberdade de expressão. É crime”, disse o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ).
O deputado Ivan Valente (PSol-SP) defendeu que o presidente Jair Bolsonaro também seja alvo das ações da Polícia Federal. “Tem de ir atrás também do principal responsável por esse golpismo”, publicou.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) reforçou que não foi do STF que partiu a ordem para a operação. “Foi Augusto Aras, o PGR do coração de Bolsonaro, que pediu as medidas”, salientou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa dos aliados. “Sérgio Reis e pelo menos o deputado Otoni de Paula neste momento sendo vítimas de mandado de busca e apreensão”, afirmou.
O secretário de Cultura Mario Frias também registrou a operação da PF. “Quando um artista da relevância e da importância do Sérgio Reis é tratado como uma ameaça ao Estado de Direito, isso compromete a cultura nacional”, observou.
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub também se manifestou: “Vejam as apreensões feitas, às 6 da manhã, na casa do terrorista Sérgio Reis (81 anos): um violão, uma viola caipira com cordas de metal, um berrante, chapéu, bota, laço...”.
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