O empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, depõe na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quinta-feira (19/8). A empresa representa no Brasil o laboratório indiano Bharat Biotech, que fabrica a vacina Covaxin. O depoimento de Maximiano já foi adiado quatro vezes e é um dos mais aguardados da CPI da Covid. Ele deve esclarecer as suspeitas de irregularidades no contrato de compra pelo Ministério da Saúde.
O contrato de compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin ao preço de R$ 1,6 bilhão pelo governo brasileiro. Esta foi a vacina mais cara encomendada pelo governo brasileiro, ao preço unitário de R$ 80,70. E o negócio foi fechado com velocidade atípica, em 97 dias, em comparação a 330 dias para a assinatura de contrato com a Pfizer.
Em junho, o servidor Luís Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, relatou ao Ministério Público Federal ter sofrido uma "pressão incomum" para assinar o contrato com a empresa Precisa Medicamentos. Após as denúncias, o contrato com a Precisa Medicamentos foi encerrado.
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