O advogado Túlio Silveira, que defende a Precisa Medicamentos, afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 que participou de ao menos duas reuniões com a Bharat Biotech, empresa indiana que fabricou a vacina Covaxin contra a covid-19.
Silveira é acusado de pressionar o Ministério da Saúde a concluir um acordo para a compra de 20 milhões de doses do imunizante pelo valor de R$ 1,6 bilhão. O contrato com a Bharat chegou a ser assinado em fevereiro deste ano, mas depois das revelações pela CPI de um esquema de corrupção envolvendo a aquisição do imunizante, o governo federal cancelou o acordo.
Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se teria participado das tratativas da Precisa com a Bharat, ele comentou que participou de “uma ou duas reuniões técnicas e jurídicas”.
Calheiros continuou com perguntas sobre a negociação entre a Precisa e a Bharat, mas a partir daí, Silveira se recusou a responder e ficou calado. O advogado compareceu ao colegiado munido de um habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe deu o direito de permanecer em silêncio apenas diante de perguntas que pudessem incriminá-lo.
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