Não se trata mais de tendência, mas de fato consumado. Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, já era. Só o milagre dos milagres, o cataclisma dos cataclismas, ou um golpe de estado (que se sustente!) impedirão sua queda vexatória ano que vem.
Se a eleição presidencial fosse hoje, o psicopata golpista homicida perderia para os cinco pré-candidatos pesquisados em um eventual segundo turno. A grande derrota se daria contra o meliante de São Bernardo, Lula da Silva, por 32% a 51%.
Mas não é só. Além de perder também para Ciro Gomes (32% a 44%) e Sergio Moro (30% a 36%), o amigão do Queiroz perderia para João Doria, Luiz Mandetta e - ufa! - o pouco conhecido (e ótimo!) Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
Dada a ótima notícia, agora vamos à péssima: o ex-tudo – ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro – é favorito disparado para enfrentar o devoto da cloroquina, já que lidera o primeiro turno com 40% das intenções de voto (Bolsonaro tem 24%).
Tudo o mais constante, teremos um verdadeiro segundo turno dos horrores, onde ou um desclassificado - como Bolsonaro - continuará destruindo a democracia e o País, ou um quadrilheiro da estirpe de Lula retomará, ao lado de seu bando, o poder.
Contudo, uma leve brisa de esperança ainda sopra por aí: Bolsonaro é rejeitado por nada menos que 61% dos brasileiros. Hoje, 50% são favoráveis ao impeachment do maníaco do tratamento precoce. Mas vejam só uma outra coisa:
Quase metade da população (46%) não suporta a ideia de Lula ser o presidente da República novamente. O líder do maior esquema de corrupção da história só perde (em rejeição) para o líder do maior esquema de omissão no combate ao coronavírus.
Ou seja, há realmente espaço para uma candidatura alternativa aos desastres Lula e Bolsonaro. O diabo é que o nome do milagreiro não aparece e o tempo urge. O País não pode se permitir a permanecer entre a forca e a fogueira.
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