O grupo majoritário da CPI da Covid decidiu, durante reunião neste domingo (15/8), suspender a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM), e do deputado Luís Miranda (DEM-DF), que estava marcada para quarta-feira.
A informação foi passada ao Correio por uma senadora de atuação destacada nas reuniões do colegiado e que pediu anonimato. “Sim, foi cancelada. Seria infrutífera, uma perda de tempo. Muitos depoimentos importantes para serem tomados, e o do (Francisco) Maximiniano (dono da Precisa Medicamentos) vai ser o ponto alto”, disse a parlamentar, sobre a oitiva do empresário, marcada para quinta-feira (18/8).
A CPI passou a considerar a realização da acareação depois que o ministro contestou o depoimento prestado à comissão pelo deputado e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, a respeito das suspeitas de irregularidades no contrato de compra da vacina indiana contra a covid-19 Covaxin - 20 milhões de doses ao custo de R$ 1,6 bilhão.
Durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, Lorenzoni apresentou uma invoice (recibo de importação) para contestar os irmãos Miranda.
A reportagem apurou que, desde o último dia 6, a CPI vem considerando suspender a acareação, após confirmar que o documento apresentado pelo ministro era falso. Dessa forma, o grupo majoritário da comissão avalia que essa etapa já foi superada, não havendo mais necessidade de acareação.
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