SENADO FEDERAL

Vieira sobre ivermectina e Bolsonaro: 'Remédio que um pateta dá para ema'

Vieira disse ainda que senadores governistas Marcos Rogério (DEM-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES) são tsunami de desinformação

Ana Mendonça*/Estado de Minas
postado em 11/08/2021 18:06
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou, nesta quarta-feira (11), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que a propaganda do “kit Covid”, realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), gera uma “falsa sensação de segurança na população”.

O presidente Jair Bolsonaro é um grande defensor do uso de remédios como cloroquina e ivermectina no “tratamento precoce” contra a Covid-19. A ação não tem comprovação científica e não é recomendada contra o vírus do novo coronavírus.

"Isso gera uma falsa sensação de segurança. As pessoas passam a achar que a Covid tem remédio e que elas podem se expor. O remédio que um pateta na cadeira de presidente levanta pra ema! Consegue discernir o prejuízo para a saúde pública?", afirmou o senador.

Vieira ainda afirmou que os senadores governistas Marcos Rogério (DEM-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES), são “uma tsunami de desinformação”.

“Tivemos falas aqui dos senadores Marcos Rogério, Heinze, Girão e Marcos do Val e todas elas no sentido de desinformar o brasileiro. A gente precisa garantir que as pessoas sejam razoavelmente bem informadas. Nós temos aqui, teorias conspiratórias que beiram o ridículo para pessoas com a sanidade mental conservada”, afirmou o senador. 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação