O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou, nesta quarta-feira (11), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que a propaganda do “kit Covid”, realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), gera uma “falsa sensação de segurança na população”.
O presidente Jair Bolsonaro é um grande defensor do uso de remédios como cloroquina e ivermectina no “tratamento precoce” contra a Covid-19. A ação não tem comprovação científica e não é recomendada contra o vírus do novo coronavírus.
"Isso gera uma falsa sensação de segurança. As pessoas passam a achar que a Covid tem remédio e que elas podem se expor. O remédio que um pateta na cadeira de presidente levanta pra ema! Consegue discernir o prejuízo para a saúde pública?", afirmou o senador.
Vieira ainda afirmou que os senadores governistas Marcos Rogério (DEM-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES), são “uma tsunami de desinformação”.
“Tivemos falas aqui dos senadores Marcos Rogério, Heinze, Girão e Marcos do Val e todas elas no sentido de desinformar o brasileiro. A gente precisa garantir que as pessoas sejam razoavelmente bem informadas. Nós temos aqui, teorias conspiratórias que beiram o ridículo para pessoas com a sanidade mental conservada”, afirmou o senador.
Saiba Mais
- Política CPI deve propor indiciamento de Bolsonaro por curandeirismo
- Política Frente Parlamentar pretende acelerar novo marco do setor elétrico
- Política Presidente do Senado descarta nova discussão sobre voto impresso
- Política 'Assunto resolvido', diz presidente do Senado, sobre voto impresso
- Política MPF entra com ação contra Tarcísio de Freitas e mais 4 por falta de máscaras
- Política Omar Aziz transforma convocação de Ricardo Barros à CPI da Covid em convite
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.