O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o ex-presidente Lula nesta terça-feira (13/07). Ao defender os protestos que ocorrem em Cuba, o mandatário relatou que o petista é contrário às manifestações e o chamou de bandido. O chefe do Executivo ainda questionou a liderança de Lula em pesquisas sobre a corrida presidencial de 2022, e sugeriu ainda que o ex-presidente organize uma "jegueata".
"No primeiro semestre desse ano, a indústria de motocicleta, lá em Manaus, na Zona Franca, cresceu 45%. Eu tenho ajudado um pouquinho nisso aí. Manda o Lula organizar uma "jegueata" para ele. Ele não pode andar na rua", declarou.
O presidente também criticou pesquisa Datafolha, divulgada no domingo (11/7), que mostra Lula em vantagem na corrida eleitoral. Em simulações do primeiro turno, o ex-presidente fica à frente de Bolsonaro por 46% a 25% na pesquisa estimulada e por 26% a 19% na espontânea. "O Datafolha tá recebendo muita grana para poder dar esses números e engana muita gente ainda".
Bolsonaro voltou a defender o voto impresso. "Aqui no Brasil, para não entrar na linha de Cuba, temos que ter o voto impresso e auditável e a contagem pública dos votos também".
Ainda sobre o assunto, afirmou que a live de quinta-feira terá uma novidade bombástica. "Quinta-feira tem novidade na nossa live, novidade que ninguém tem. Vai ser bombástico".Ontem, ele alegou que nesta semana apresentaria provas de que as eleições presidenciais de 2014 foram fraudadas, com a suposta vitória de Aécio Neves. No entanto, informou que o técnico que faria a demonstração pública foi diagnosticado com covid-19.
"Conversei com a pessoa que ia fazer a demonstração da fraude de 2014 e ela está com covid, bastante debilitada, está tomando um novo medicamento, eu não vou falar para vocês para esse medicamento não ser satanizado, demonizado. Várias pessoas tomaram esse novo medicamento em estado avançado, entubados e se safaram. Se essa pessoa melhorar, eu acho difícil essa semana, mas se ela melhorar, ela virá. Eu convidarei vocês da imprensa, e também as mídias sociais vão transmitir a apresentação dele", disse na ocasião.
Hoje, Bolsonaro ainda relatou que o objetivo da medicina cubana era 'dar dinheiro à ditadura local'. "Tinham uns 15 mil aqui no Brasil recebendo 20% do salário, devolvendo 80% para o governo cubano. Ninguém falava nada aqui, só eu falava. Tanto é que quando eu fui eleito, eles já foram embora antes de eu assumir. Era uma farsa a medicina cubana aqui, era pra dar dinheiro para a ditadura cubana", acusou.
"Vocês podem ver, eu apoio o movimento do pessoal que pede liberdade lá. Agora, o que o Lula acha do que tá acontecendo em Cuba? Ele tá contra o movimento de liberdade pra Cuba. E tem gente que apoia esse cara pra ser presidente do Brasil. Qual vai ser o futuro nosso se esse bandido for eleito presidente da República?", questionou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.