O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, nesta segunda-feira (12/7), durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que não gravou a conversa na qual relatou ao presidente Jair Bolsonaro, em 20 de março, no Palácio da Alvorada, suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
"Eu jamais gravaria um presidente da República, mas eu não estava sozinho na sala", disse o parlamentar, acrescentando que gravar o chefe do governo seria um crime.
O deputado, então, foi perguntado sobre quem estava na reunião no Alvorada. Miranda respondeu que, além dele e Bolsonaro, estavam o seu irmão — o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda — e o ajudante de ordens da Presidência Diniz Coelho. O deputado disse ainda que, em determinado momento, o ajudante saiu da sala antes de a conversa terminar.
O congressista do DF afirmou ainda não saber se existe um áudio da conversa com Bolsonaro.