O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (28/7) que o governo estuda instalar a Operação Acolhida no Rio Grande do Sul. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. A medida seria destinada a argentinos.
"Pessoal, olha o que vem acontecendo na América do Sul. Vamos falar só de Argentina agora, esqueça Venezuela ou Cuba. Nós já estudamos, infelizmente nós somos obrigados a nos antecipar ao problema, né, como seria uma operação acolhida no Rio Grande do Sul. A exemplo de Pacaraima, lá em Roraima, no tocante à acolhida dos venezuelanos. Alguns poucos, a minoria fala que eu devia fechar a fronteira da Venezuela. A maioria das pessoas que chegam ali, centenas por dia, é mulher em média com dois filhos e um saco de roupa na cabeça. Você não vai deixar de dar um prato de comida, uma assistência para essa pessoa. Vai deixar presa na fronteira? Não pode fazer isso. É desumanidade", apontou.
O mandatário ainda mencionou as eleições de 2022, quando deverá ter como maior adversário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Agora, que sirva de exemplo para nós. Se a esquerda voltar na Argentina, vamos ter problema, semelhante à Venezuela. Olha o que está acontecendo. Falei isso em 2019. E nós aqui, se a esquerda voltar, quem vai oferecer operação acolhida para nós, um país de 210 milhões de habitantes? Não precisa ter bola de cristal para saber o que vai acontecer”, acrescentou.
Por fim, atacou eleitores do petista. "O imbecil não aprende nunca. É o jumentão que fala ‘Lula Livre’. Tô a fim de fazer uma operação fechando fábrica de mortadela no Brasil”, ironizou.
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