EXECUTIVO

"Exemplo de combate à corrupção", diz Bolsonaro sobre seu governo

Em solenidade de privatização da Eletrobras, presidente falou sobre as acusações de propina em compra de vacinas e voltou a afirmar que o país está "há dois anos e meio sem corrupção"

Correio Braziliense
postado em 13/07/2021 00:00 / atualizado em 13/07/2021 19:10
 (crédito: EVARISTO SA/AFP)
(crédito: EVARISTO SA/AFP)

"Estamos há dois anos e meio sem corrupção", voltou a afirmar o presidente da República, Jair Bolsonaro 9sem partido), durante solenidade para celebrar a capitalização da Eletrobras, sancionada nesta terça (13/7).

“O desespero é tanto que me acusam de corrupção por algo que não foi comprado, não foi pago, isso é o desespero. O que querem essas pessoas? A volta da impunidade e da corrupção”, disse Bolsonaro.

O chefe do Executivo afirmou que seu governo tem estratégias especiais para prevenção à corrupção, e que se considera exemplo nesse sentido, pois vai recusar a aposentadoria a que tem direito pela Câmara dos Deputados. “Primeiro se combate isso com o exemplo, eu posso estar aposentado pela Câmara ganhando R$ 30 mil por mês, mas vou abrir mão”, afirmou o presidente.

Durante o discurso, o presidente não falou diretamente sobre a privatização da Eletrobras, mas reforçou as conquistas econômicas do governo e comparou o lucro de estatais durante a sua gestão e em governos anteriores.

“Em 2015, as estatais deram prejuízo de 34 bilhões de reais. Em 2019, deram lucro de 109 bilhões. Os Correios foram o foco da corrupção em 2004, quando começou o mensalão. Ano passado, os Correios lucraram R$1,5 bi. A Caixa Econômica obteve em um ano lucro maior do que nos últimos 16 anos”, afirmou Bolsonaro, que descartou a possibilidade de privatização da Caixa.

Redução de ICMS sobre combustível

Em mais uma promessa de governo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante a solenidade, que pretende “voltar” com o Projeto de Lei Complementar (PLP) 16/21, que unifica em todo o país as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis. A lista inclui gasolina, diesel, biodiesel, etanol e gás natural e de cozinha, além de vários outros derivados de petróleo.

“Todo mundo reclama do combustível, espero que volte o PLC que fala do ICMS, isso já foi acertado lá (no Congresso) para que votem em cada estado e defina nominalmente o valor do ICMS da gasolina e do diesel. Nosso (governo) relacionamento com Pacheco (presidente do Senado) e Lira (presidente da Câmara) é excepcional”, afirmou Bolsonaro.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação