A CPI da Covid voltou a ser tema da transmissão semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por meio das redes sociais. Nesta quinta-feira (1º/7), Bolsonaro comentou sobre a ida de Luiz Paulo Dominguetti, que denunciou um suposto esquema de corrupção na compra de vacinas por parte de um ex-diretor do Ministério da Saúde. O presidente ironizou o episódio, se referindo como ‘propininha’.
Luiz Paulo Dominguetti, cabo da Polícia Militar de Minas Gerais, se apresentou como representante da Davati Medical Supply e denunciou um suposto pedido de propina na compra de vacinas da AstraZeneca por um ex-diretor do Ministério da Saúde. O superfaturamento era de US$ 1 por dose, o que daria R$ 2 bilhões a mais, de acordo com Dominguetti.
O fato foi ironizado por Bolsonaro em suas redes sociais. "(O Dominguetti) falou que foi procurado para uma propina, pouca coisa, 400 milhões de doses. US$ 1 por dose, uma propininha de R$ 2 bilhões de reais. Ele não aceitou. E depois cita o nome de um deputado. Vocês acham que deputado é esse né?", disse Bolsonaro, se referindo ao momento em que o cabo da PM citou o nome do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Dominguetti reproduziu um áudio atribuído a Miranda em que falava sobre aquisição de vacinas com Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati no Brasil. O deputado negou que o material tratasse da compra de imunizantes.
"Foi bonito, hein? Hoje foi bonito quando o cabo se dirigiu a um senador e falou um negócio meio esquisito", disse o presidente.
Bolsonaro também aproveitou o tempo em sua rede social para atacar a CPI da Covid. O presidente classificou os trabalhos na comissão como “idiotice” e “palhaçada”, dizendo que os parlamentares tentam “desgastar o seu governo”.
“É coisa séria CPI. Saudades do meu tempo lá de trás, na época que eu era deputado federal, quando a CPI funcionava para valer. É uma palhaçada aí. Uma idiotice essa CPI. Não serve para nada, só fofoca. Tentando desgastar o governo a todo momento. O que vocês ganham com isso?”, concluiu.
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