Em meio a denúncias de propina envolvendo o contrato da vacina indiana Covaxin, o presidente Jair Bolsonaro assistiu à missa nesta quinta-feira (1º/7), na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, localizada na 702 Norte, em Brasília. A visita não constava na agenda oficial do mandatário.
Acompanharam a cerimônia eucarística presidida por Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília e chefe da Igreja Católica na capital, os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Evair de Mello (PP-ES), Eros Biondini (Pros-MG), General Peternelli (PSL-SP), Sanderson (PSL-RS), Diego Garcia (Podemos-PR) e General Girão (PSL-RN), além de familiares do presidente.
As reuniões com Kicis têm se tornado mais frequentes em razão da votação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do projeto do voto impresso, tema paulatinamente defendido por Bolsonaro.
Momentos antes da missa, a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo voltou a falar sobre o voto auditável e afirmou que, "se não tiver, vamos ter problemas o ano que vem".
No último dia 28, o relator da Proposta de Emenda à Constituição PEC 135/19, do voto impresso na Câmara dos Deputados, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), apresentou relatório favorável à proposta à comissão especial. A sessão foi suspensa após a leitura do voto por pedido de vista conjunta e deverá ser retomada hoje.
No entanto, a pressão contra o projeto é grande. No último dia 26, líderes de 11 partidos decidiram que não vão apoiar a mudança do atual sistema de votação eleitoral. No encontro por videoconferência, os presidentes decidiram apoiar a votação por meio da urna eletrônica e rejeitar a possibilidade. Eles defendem que o sistema eleitoral é confiável e que mudar as regras do jogo, a essa altura, poderia gerar incertezas no processo.
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