O presidente Jair Bolsonaro voltou a confirmar erroneamente, nesta segunda-feira (21/6), a existência de um documento do Tribunal de Contas da União (TCU) que revelaria que 50% das mortes registradas por covid-19 no Brasil foram por outras causas que não o vírus. Porém, o órgão já desmentiu a informação e negou a existência desse tipo de levantamento. O presidente se baseou, na verdade, em um 'estudo paralelo' de caráter pessoal do auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, já afastado do Tribunal.
"Existe, sim, um documento oficial do TCU que fala em supernotificação de casos tendo em vista a forma como os estados conseguiriam recursos, levando em conta o número de pessoas contaminadas ou vitimadas pela covid. Talvez eu seja um dos únicos chefes do mundo que têm coragem de falar em tratamento precoce. Mais do que isso, o que eu defendo é a liberdade do médico poder tratar o seu paciente, e o CFM que, no meu entender, é o órgão adequado para tratar desse assunto", alegou.
Ao ser questionado por uma repórter da Globo sobre o uso de máscaras em São Paulo, lembrando que ele havia sido multado pelo governador de São Paulo, João Doria, este mês pela falta do uso do equipamento, o presidente se alterou, retirou a máscara que utilizava e a mandou "calar a boca".