A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 quer saber o que embasou a norma do Ministério da Saúde que recomendou vacina contra o novo coronavírus às gestantes e puérperas com qualquer um dos imunizantes disponíveis, mesmo sem que haja a indicação para atender este público na bula das farmacêuticas.
Os senadores aprovaram requerimentos para convocar a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, a prestar esclarecimentos na CPI, e para realizar acareação entre ela e a médica infectologista Luana Araújo, que iria assumir a Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid- 19 do Ministério da Saúde, vaga que, antes da polêmica envolvendo a vacinação das grávidas, ficaria com Fantinato.
O pedido é do senador Otto Alencar (PSD-BA), que quer entender se houve a leitura da bula das vacinas e se foi seguido algum tipo de recomendação das próprias farmacêuticas antes de publicar a nota recomendando a vacina das grávidas. Isso porque uma grávida morreu após tomar a vacina, em consequência dos efeitos colaterais, fato que foi admitido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante oitava da última terça-feira (8).
“Aquela norma editada pela doutora Francieli, que não chegou sequer a assumir o cargo, foi retirada imediatamente depois do óbito. E, depois, o ministro quis nomear a doutora Luana Araújo, e o governo não aceitou porque as posições dela são científicas, são sintonizadas com a ciência, com aquilo que é correto fazer numa doença dessa natureza”, contextualizou Alencar. E completou com o questionamento: “Não vale a pena se discutir e debater por que deu a segunda dose com imperícia?”
Segundo Alencar, as explicações seguem o fato de que a coordenadora do PNI editou a nota “aos estados recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência disso em gestantes”.
Os senadores aprovaram requerimentos para convocar a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, a prestar esclarecimentos na CPI, e para realizar acareação entre ela e a médica infectologista Luana Araújo, que iria assumir a Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid- 19 do Ministério da Saúde, vaga que, antes da polêmica envolvendo a vacinação das grávidas, ficaria com Fantinato.
O pedido é do senador Otto Alencar (PSD-BA), que quer entender se houve a leitura da bula das vacinas e se foi seguido algum tipo de recomendação das próprias farmacêuticas antes de publicar a nota recomendando a vacina das grávidas. Isso porque uma grávida morreu após tomar a vacina, em consequência dos efeitos colaterais, fato que foi admitido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante oitava da última terça-feira (8).
“Aquela norma editada pela doutora Francieli, que não chegou sequer a assumir o cargo, foi retirada imediatamente depois do óbito. E, depois, o ministro quis nomear a doutora Luana Araújo, e o governo não aceitou porque as posições dela são científicas, são sintonizadas com a ciência, com aquilo que é correto fazer numa doença dessa natureza”, contextualizou Alencar. E completou com o questionamento: “Não vale a pena se discutir e debater por que deu a segunda dose com imperícia?”
Segundo Alencar, as explicações seguem o fato de que a coordenadora do PNI editou a nota “aos estados recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência disso em gestantes”.
Mortalidade
A imunização das grávidas contra a covid-19 é defendida pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), visto que o “objetivo da vacinação nesse momento é a redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, como sustenta a federação.
Dados levantados pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo, estado que voltou a incluir as grávidas e puérperas na vacinação, trazem a comparação de mortalidade materna entre 2020 e 2021 para justificar a recomendação. “A mortalidade materna semanal aumentou em 283% e a mortalidade da população geral aumentou em 105%, confirmando os achados do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) de que gestantes constituem grupo de maior risco de intubação orotraqueal, de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de óbito”.
A recente indicação do Ministério da Saúde mantém a vacinação para grávidas com comorbidades, permitindo a aplicação das vacinas da Pfizer e da CoronaVac, mas retira das prioridades o restante das grávidas. Estados como SP e RN voltaram a vacinar o grupo.
Dados levantados pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo, estado que voltou a incluir as grávidas e puérperas na vacinação, trazem a comparação de mortalidade materna entre 2020 e 2021 para justificar a recomendação. “A mortalidade materna semanal aumentou em 283% e a mortalidade da população geral aumentou em 105%, confirmando os achados do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) de que gestantes constituem grupo de maior risco de intubação orotraqueal, de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de óbito”.
A recente indicação do Ministério da Saúde mantém a vacinação para grávidas com comorbidades, permitindo a aplicação das vacinas da Pfizer e da CoronaVac, mas retira das prioridades o restante das grávidas. Estados como SP e RN voltaram a vacinar o grupo.