"Senhor relator, me reservo ao direito de permanecer em silêncio". Essa foi a frase repetida diversas vezes pelo empresário Carlos Wizard diante das perguntas do relator Renan Calheiros na CPI da Covid nesta quarta-feira (30/6).
O empresário bolsonarista fez um discurso religioso de cerca de 20 minutos no qual justificou sua fuga da demissão e disse “desconhecer” e não ter relação com o gabinete paralelo. “Eu afirmo aos senhores com toda a veemência que jamais tomei conhecimento de qualquer governo paralelo e se porventura esse suposto governo, ou melhor, gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento”, disse.
“Jamais fui convidado, abordado, convocado para participar de qualquer gabinete paralelo”, prosseguiu. pós o fim do pronunciamento, ele finalizou: "Feitos esses esclarecimentos, por orientação dos meus advogados e em conformidade com o decidido pelo Supremo Tribunal Federal vou permanecer em silêncio. Muitíssimo obrigado”.
No último dia 16, Luís Roberto Barroso, ministro da Corte, permitiu que o bilionário se calasse na oitiva, mas determinou que ele teria que participar da sessão.
Assista:
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.