O vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, pediu para deixar o cargo, em ofício enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Góes está no posto por indicação do próprio Aras e tem se incomodado com alguns acontecimentos, como a tentativa de implantação do voto impresso.
Renato Góes atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em substituição a Aras, que é o chefe do Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele deve deixar o cargo oficialmente em julho e alega problemas pessoais.
O vice-procurador-geral está no cargo desde março do ano passado, e foi responsável por pedir ao TSE que o presidente Jair Bolsonaro fosse multado por fazer campanha eleitoral antecipada após o chefe do Executivo participar de um culto evangélico com o pastor Silas Malafaia.
Durante o evento religioso, o presidente exibiu uma blusa em referência às eleições de 2022. O ato foi transmitido pela TV Brasil em rede nacional de televisão.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.