O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), decidiu não ir depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado. Ele foi convocado e a oitiva estava marcada para esta quinta-feira. Na noite da última quarta-feira, obteve uma decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF), da ministra Rosa Weber, que lhe concedeu um habeas corpus para não comparecer ou permanecer em silêncio.
Advogado do governador, Nabor Bulhões afirmou que o governador não vai "porque a convocação (não convite) teve caráter político e teve a finalidade de expor e execrar o governador". "Isto não é compatível com a relevante função de uma CPI!", informou ao Correio.
Na decisão, a ministra argumentou que a convocação de um governador é inconstitucional. Rosa Weber também apontou que a presença obrigatória de Lima violaria a “separação de poderes” e que princípios constitucionais apontam para a “não intervenção federal nos estados e no DF”.
Na última segunda-feira, o presidente da CPI, Omar Aziz, afirmou que uma decisão assim do Supremo seria interpretada como interferência de um poder em outro.
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