Em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — desta segunda-feira (7/6), o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19 do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), informou que pretende finalizar os trabalhos no prazo estabelecido para as comissões, ou seja, 90 dias.
“Espero que sejamos capazes de concluir isso nos três meses oferecidos a nós, não penso em prorrogar e não vejo necessidade para isso”, afirmou o presidente da CPI.
Em entrevista coletiva após a sessão da última quarta-feira (2), o senador Humberto Costa (PT-PE) havia dito ser necessário realizar uma boa investigação e preparar um bom relatório, independente do tempo. ”Poderemos prorrogar ou até nem utilizar o tempo todo”, declarou o parlamentar.
Sobre os próximos passos da comissão, Omar Aziz adiantou que o foco é o gabinete do ódio. “Nós vamos entrar na sexta semana e depois teremos mais 6 semanas. Até agora, esclarecemos coisas que nem a população brasileira e nem a imprensa sabiam. Já sabemos porque o Brasil não quis comprar as vacinas, sabemos da divulgação do tratamento precoce, imunidade de rebanho e investigamos o gabinete paralelo. Agora, precisamos analisar a propagação de mentiras”, disse o senador.
Aziz adiantou que os senadores irão focar na investigação das fake news, que propagou de forma irresponsável o tratamento precoce e a imunização de rebanho. “Vamos ter acesso ao que a CPI das Fake News já tem de informação, somado a outras investigações, para a CPI da Covid. Queremos entender as induções falsas a tirar a vida de pessoas”, declarou.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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