PANDEMIA

Em evento da Saúde, Bolsonaro pede aplausos para Pazuello

"O Brasil é um país responsável, que tem um governo que se preocupa com a vida do próximo", emendou o mandatário

Ingrid Soares
postado em 01/06/2021 18:35 / atualizado em 01/06/2021 18:41
 (crédito: Reprodução/Facebook)
(crédito: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira (1º/6) da cerimônia de assinatura do contrato de transferência de tecnologia da vacina contra a covid-19. Com a medida, a Fiocruz começará a produção nacional da vacina de Oxford. Durante a cerimônia, o mandatário interrompeu o prosseguimento para pedir uma salva de palmas para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

"Pediria que aplaudissem o ex-ministro Pazuello que foi quem começou esse contrato", disse. Após a declaração do atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga, Bolsonaro elogiou novamente o trabalho do general e adicionou aos agradecimentos o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

"Fazer uma devida ressalva, cumprimentar o trabalho do antecessor do Queiroga, Pazuello, e do antecessor de Carlos França, Ernesto Araújo, que trabalharam e muito nessa questão deste acordo que acabamos de assinar, agora, em que o Brasil passará a produzir o IFA em parceria com a Fiocruz, pois cederam para nós a transferência de tecnologia. Esse é um grande passo que o Brasil dá. Se não me engano é o 5º, 6º país do mundo que passa a produzir o IFA e, brevemente, nós poderemos até exportar a vacina", emendou.

O presidente destacou também que o Brasil possui um governo que se preocupa com a vida da população. "O mundo todo só estará seguro depois que grande parte ou quase a totalidade estiver imunizada. Cumprimento a todos os envolvidos. O Brasil é um país responsável, que tem um governo que se preocupa com a vida do próximo".

Ainda nesta terça-feira, Pazuello foi nomeado para o cargo de secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O general responde a um inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por conta da crise em Manaus, além de ser alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, onde deve depor novamente.

 

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