Países estão barrando a entrada de juristas da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que são próximos a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na Organização das Nações Unidades (ONU). A informação é da coluna do Jamil Chade, no Uol.
Segundo a reportagem, os brasileiros estariam com dificuldade de conseguir um status consultivo, o que permitiria que eles discursassem em reuniões internacionais. Os países teriam pedido esclarecimento à entidade sobre a relação dela com o governo Bolsonaro.
Entre os países a requererem informações sobre a relação estariam Cuba, China e Nicarágua.
A entidade teve como uma das grandes influências para a fundação a ministra Damares. Ela chegou a ocupar o cargo de diretora de Assuntos Legislativos no Conselho Diretivo Nacional lá.
Uma reportagem da revista Piauí de outubro do ano passado revelou que existe um lobby político dentro da entidade para a influência de decisões dentro do governo Bolsonaro. No âmbito internacional, a entidade foi a primeira de juristas evangélicos a ter assento na Organização dos Estados Americanos (OEA), ainda no governo Dilma Rousseff.
Procurada, a Anajure não se manifestou até o momento.