Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) está descontente com as críticas por suas recorrentes participações em reuniões ligadas ao governo federal.
Nessa quinta-feira (13/5), durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, no Senado, o representante da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse que o Carlos participou de reunião em que a possível aquisição de vacinas anticovid-19 foi tratada.
Após a revelação, internautas passaram a questionar a presença de um vereador no encontro — de responsabilidade de figuras que compõem formalmente o governo federal. Pelas redes sociais, o filho “01” do presidente rebateu.
“A todo custo tentam impedir um filho de ficar próximo do pai. Por que se sentem tão incomodados? Sei que existem pessoas que não gostam dos seus e outros 'forçam' você a não gostar do seu”, ironizou. “Jamais me impedirão de ficar ao lado do meu velho, mesmo que por pouco tempo atualmente”, exclamou o parlamentar.
Segundo Murillo, Carlos Bolsonaro apareceu em um encontro que teve a participação de Fábio Wajngarten, ex-secretário Especial de Comunicação.
“Após, aproximadamente, uma hora de reunião, Fábio (Wajngarten) recebeu uma ligação, sai da sala e retorna para a reunião. Minutos depois, entram na sala de reunião Filipe Garcia Martins e Carlos Bolsonaro. Fabio explicou a Filipe Garcia Martins e a Carlos Bolsonaro os esclarecimentos prestados pela Pfizer até então na reunião. Carlos ficou brevemente na reunião e saiu da sala. Filipe Garcia Martins ainda permaneceu na reunião”, falou, aos senadores.
Palavrões após citação em CPI
Segundo o jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense, Carlos Bolsonaro se enfureceu ao ouvir seu nome ser citado durante a oitiva de Murillo. Ele soltou uma série de palavrões, garantem interlocutores próximos ao vereador.
O herdeiro do presidente já havia sido acusado pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta de participar de um gabinete paralelo no governo para tratar da COVID-19, inclusive, vacinas