O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quarta-feira (12/5) sobre as futuras eleições e eventual reeleição. O chefe do Executivo disse que, no futuro, "o governo deixará saudades" por conta do perfil técnico e disse que os erros de sua gestão "não possuem efeito colateral", pois quando ocorre, "volta atrás".
"É um governo que também erra. Mas os nossos erros não têm efeito colateral. Porque até quando isso por ventura possa ocorrer, nós voltamos atrás. Um governo que faz a sua parte, que não tem o reconhecimento de grande parte da mídia. Mas um governo que, enquanto durar o nosso mandato, vai buscar fazer o melhor para todos".
"Tenho certeza, um governo que no futuro, não sei se em 2022 ou 2026, vai deixar saudades pelo perfil das pessoas que passaram por ele. E nós temos a obrigação de fazer isso, não é virtude. Isso é o que tem que ser feito. É fácil? Não é fácil. Tenho 28 anos de vida parlamentar. É muito difícil fazer a coisa certa. Fazer errado tem os elogios públicos, tem as manchetes dos jornais, mas não é esse o caminho certo", relatou durante anúncio da Caixa para investimentos em preservação no Planalto.
"É um governo jovem, muitos ministros sem qualquer malícia. Afinal de contas, se era um governo para não fazer nada de errado, para que ministros maliciosos?", completou.
Na ocasião, Bolsonaro destacou também que as reservas indígenas equivalem a duas vezes o tamanho do estado do Espírito Santo. "O Brasil é realmente um país fantástico. Nós temos reservas indígenas que equivalem a duas vezes o tamanho do Espírito Santo. Por exemplo, reserva Ianomami. Temos parques também que equivalem a alguns países da Europa", concluiu.
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