O filho ‘02’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), usou as redes sociais nesta quarta-feira (5/5), para comparar uma foto da ganhadora do BBB 21, Juliette Freire, com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins.
Na imagem, a jovem milionária faz um sinal de 'ok' com as mãos para comemorar a vitória no reality.
Na tarde dessa terça-feira, o assessor de Bolsonaro foi enquadrado no artigo 20 da lei 7.716, que trata dos crimes de preconceito de raça ou de cor. A legislação prevê pena de um a três anos de reclusão e multa para quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Sentado atrás do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência provocou polêmica ao juntar as pontas do indicador e do polegar, como num sinal de “Ok”, estendendo os três dedos restantes e movimentando. O gesto é usado por extremistas e associado a símbolos de ódio.
Após a comparação, o apelido dado para Carlos pelos opositores do governo Bolsonaro foi parar nos assuntos mais falados do Twitter. A palavra “Carluxo” chegou a ficar em quarto lugar.
Pela tag, muitos internautas questionam a presença de Carlos durante reuniões ministeriais sobre a pandemia.O fato foi apontado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta durante depoimento na CPI da COVID.
Em resposta, alguns opositores questionam ‘02’. “Você tá preocupado com BBB e fugindo da CPI, Carluxo?”, perguntou um perfil. “Milionária, vota no 13, queridinha do Brasil, e tem a ficha limpa, dá vontade, né, Carluxo", questionou outro.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.